domingo, 15 de julho de 2012

O cibório ou âmbula

O cibório (do latim ciborium, caixa), também chamado de âmbula (do latim ambulare, transportar) ou píxide (do latim púxis, pequena caixa) é o vaso destinado a conter as hóstias para a comunhão dos fieis na Celebração Eucarística e para a conservação da Reserva Eucarística no tabernáculo.


O cibório pode possuir vários formatos, sendo o mais comum o de taça, semelhante ao cálice. Diferencia-se deste, contudo, por possuir tampa, dada sua função de conservar as Sagradas Espécies por um espaço maior de tempo. Esta conservação das hóstias consagradas se dá no sentido de assegurar a comunhão dos enfermos e a adoração eucarística fora da Missa.

Alguns cibórios, próprios para a comunhão sob as duas espécies, possuem igualmente um cálice. Este tipo de cibório destina-se exclusivamente para a comunhão dentro da Missa, e não para a conservação das Sagradas Espécies no tabernáculo.


Devido a sua função, o cibório deve ser feito de metal nobre, a fim de que se garanta a integridade e se manifeste a dignidade das Sagradas Espécies nele contidas.

Na Celebração Eucarística, os cibórios permanecem desde o início na credência, nunca sobre o altar. No momento da Apresentação das Oferendas, o acólito ou os coroinhas levam-nos ao altar, já sem a tampa, onde permanecem durante toda a Liturgia Eucarística. Após a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou mesmo o acólito instituído leva-os novamente à credência para serem purificado.

Ao menos nas celebrações mais solenes, os cibórios podem ser trazidos processionalmente ao altar por alguns fieis, imediatamente antes da Apresentação das Oferendas.


O cibório, sobretudo quando no tabernáculo, pode ser ornado com um véu, o véu de âmbula. Este véu, que pode ser da cor branca ou da cor do tempo litúrgico, cobre o cibório a fim de manifestar reverência as Sagradas Espécies que ele contém.


O cibório, além dos usos acima mencionados, é utilizado também para a exposição simples do Santíssimo Sacramento e na transladação do Santíssimo Sacramento no final da Missa da Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa), quando se proíbe o uso do ostensório.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo seu trabalho. Foi muito útil. Que Deus te abençoe. Salve Maria!

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